O cuidado de enfermagem vem sendo reestruturado ao longo de sua trajetória histórica. A partir da década de 1980, a revalorização da prática social, política, ética e estética na sociedade puderam ser visivelmente notadas pelo crescente número de literaturas nacionais e internacionais apresentadas. Esta ciência e arte têm despendido da construção de novos conhecimentos científicos (escolas de pensamento científico e filosófico), para aperfeiçoar sua prática. A enfermagem necessita da ciência em sua prática para fundamentar as técnicas empregadas na assistência, além disso, deve ter espírito pesquisador, sensibilidade e intuição para que o cuidar em enfermagem seja caracterizado como arte (NASCIMENTO et al., 2003). Sendo assim, podemos também inferir que o cuidado de enfermagem é organizado e permeado pela subjetividade (espírito, essência) de quem o promove o ato de cuidar, assume uma dimensão técnica, organizada e sistematizada, porém permeada de subjetividade deixando de ser somente uma ação prática, fria e racional. Desta forma, o ser humano nasce com o potencial para cuidar e necessita igualmente de ser cuidado.