Eleito pelo jornal O Globo um dos dez melhores livros de ficção dos anos 2000

“Judeus, italianos, mineiros, nordestinos, burgueses, remediados, pilantras graúdos e miúdos, gente, enfim, vivendo como pode o duro viver urbano – o desfile de mini-enredos é tão extenso quanto heterogêneo, num esforço muitíssimo bem-sucedido de sintetizar a babilônica Sampa.” Jornal do Brasil

“Contrário a uma trama convencional, Eles eram muitos cavalos apresenta um turbilhão de gêneros e suportes literários. (...) Todos os acontecimentos fortuitos seguem um projeto e uma unidade rítmica. A beleza cruel da obra está no conjunto, nunca em fragmentos isolados.” Zero Hora

“A narrativa é estilhaçada, confundindo prosa, poesia, conto e qualquer forma textual possível. Este livro, por sua natureza, é capaz de irradiar algo para além de si mesmo”. Le Monde Diplomatique

“O livro é inovador, inesperado, corajoso, criando espanto e perplexidade no leitor tanto pela forma como pelo conteúdo”. O Globo

“Eles eram muitos cavalos (título extraído de um verso de Cecília Meireles) é a crítica social que não descamba em mero panfleto. São histórias compostas com tamanho rigor formal que, terminada a leitura do romance, fica a pergunta: como é que a verdadeira São Paulo ainda não afundou na própria devassidão?” Bravo!

“Por entender que o mundo atual oferece mais opacidade que claridade, Ruffato investe ferozmente na busca de novas linguagens.” Valor Econômico

Durante um único dia, Luiz Ruffato percorre a cidade de São Paulo tentando desvendá-la. A cidade onde vive o autor é apresentada em flashes e fragmentos, como se o texto fosse um caleidoscópio de tipos, personagens, dilemas e angústias da megalópole. Luiz Ruffato decifra cada dia, minuto e segundo da metrópole marcada pela diversidade humana, mosaico composto por gente de todo o Brasil. A linguagem é crua e de um realismo visceral. Este é o enredo de Eles eram muitos cavalos, livro que já foi publicado na França, Itália e Portugal. As obras de Luiz Ruffato dão destaque à vida do trabalhador urbano, uma trajetória incomum na literatura brasileira contemporânea. Ruffato é um dos mais premiados escritores brasileiros da nova geração. Ele foi agraciado com o Prêmio Machado de Assis de Narrativa, da Fundação Biblioteca Nacional (2001), recebeu menção honrosa no Prêmio Casa de Las Américas de Literatura Brasileira (também em 2001), conquistou o Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA de melhor ficção (2001 e 2005) e o Prêmio Jabuti (2007). Eles eram muitos cavalos foi eleito pelo caderno Prosa & Verso do jornal O Globo como um dos dez melhores livros de ficção dos anos 2000.