Este exercício investigativo de ¿uma pastoral narrativa existencial¿ é abordado em primeiro lugar, porque a recuperação de certas formas narrativas do cristianismo nascente que caíram no esquecimento pode-nos ajudar a clarificar qual é a proposta de Deus no mistério da Páscoa e a maneira como a época Moderna pode realiza-la ela mesma desde a razão critica, o universalismo, o individualismo e a liberdade. Da mesma forma, a ¿anamnesis existencial¿ do cristianismo da primeira e segunda geração oferece pautas para entender o porquê esse período foi um dos mais fecundos no processo de conformação do que atualmente chamamos cristianismo ou igreja. Igual ao anterior, a recuperação da narrativa helenista, especialmente a memória paulina, nos leva a entender que o cristianismo desde suas origens foi um movimento que tem suas bases nas grandes cidades do Império Romano, o qual deveria levar a superação do medo de narrar o Evangelho no contexto narrativo das grandes cidades da Modernidade, pois, especialmente as narrativas helenistas, configuraram a existência do cristão desde uma linguagem propositiva e efetiva.